A
sexagenária menina,
Colhe
o sustento
Do
afeto familiar,
Num
carinho que faz ao pai.
Um
cisco de vida,
Mãos
e corpo vulneráveis,
que
não se firmam,
palavras
balbuciadas,
para
um mundo desconhecido,
vagam
num enigmático olhar.
Olha
para o teto do tempo,
Pacientemente.
Talvez,
num ultimo ensinamento,
transborda
A
paz que vem de dentro…
Uma
idosa criança,
Amada
para sempre,
Abençoada,
aguarda
A
passagem...