quarta-feira, 17 de junho de 2015

O AMOR

Às vezes,
A nostalgia, consegue
Tomar  os recantos,
Todos,
Do meu coração.
Mas,
Meu rosto se mostra
Plácido, em analgesia
(Como  mágica ),
sem dor.

Num blefe ilusório,
Brinco de ser feliz.
Não revelo a cicatriz...
Boicoto com bom-senso
A sinfonia dos  ”ais !”

Nem a você revelo
Diáforas,
Inconfessáveis,
Pois, em conjunto
Tudo é vida,
Ida,  volta, revolta,
Recaída...

Coloco meu diadema,
(Coroa, como rainha)
Flores do campo.
E, no dialeto dos poetas
Clamo, chamo...
o amor!