sábado, 13 de junho de 2015

JANELAS DA VIDA

Na janela a mulher descansa.
Vê as fraldas da mantiqueira,
Suas  floreiras, coloridas
O começo e final da rua, sem movimento.
E, quem passará para missa das cinco?

Na janela a moça
espera...
o que o poeta predisse.
Na janela a menina se encanta.
Passarinhos,
ninhos nos telhados,
cheiro de bolos de todos os lados,
mangueiras fecundas.

Em cada janela, cada uma vive seu tempo,
Pensa a mulher grisalha !