Na janela a
mulher descansa.
Vê as
fraldas da mantiqueira,
Suas floreiras, coloridas
O começo e
final da rua, sem movimento.
E, quem
passará para missa das cinco?
Na janela a
moça
espera...
o que o
poeta predisse.
Na janela a
menina se encanta.
Passarinhos,
ninhos nos
telhados,
cheiro de
bolos de todos os lados,
mangueiras
fecundas.
Em cada janela,
cada uma vive seu tempo,
Pensa a
mulher grisalha !