Como pude esperar
teu amor, e o meu, formando um par,
se o que mantém o amor,
o indispensável,
é compartilhar...
Como posso ainda esperar
Que, sabiamente, te sintas
todos os dias, no altar
com os irmãos dominicais,
se teu orgulho e vaidade
te fizeram estéril,
se ignoras o que é perdoar...
No arco- íris te brilha o
arbitrário.
O que recolhes
são ardis,
e não dessecas
o que deve voltar a ser pó.
Aos do teu redor, espalhas
O ranço, que os valentes espalham
ignorando a paz, a humildade
subtraindo de ti mesmo,
a humanidade,
que certamente seria para nós,
algumas gotas de felicidade!